Aberta no campus Crajubar a VI Semana de Física, com a temática “A Física Precisa de Mulheres, porque a Ciência Precisa de Diversidade”

28 de agosto de 2019 - 15:28

Aberta na manhã desta quarta-feira, 28, a VI Semana de Física, que nesta edição tem como temática a Mulher na física, “A Física Precisa de Mulheres, porque a Ciência Precisa de Diversidade”. O evento foi aberto com a presença de representantes do corpo docente e discente, chefia de departamento, coordenação, pró-reitoras e o Reitor em Exercício da URCA, Carlos Kleber de Oliveira, que na ocasião esteve representado o Reitor, Francisco do O’ Lima Júnior.

A Pró-reitora de Ensino de Graduação, Professora Ana Maria Parente, destacou a importância do evento para marcar a produção da mulher na Física. A semana acontece até a próxima sexta-feira, dia 30, e contará com palestras, mesas redondas e apresentações de trabalhos.

O Reitor em Exercício ressaltou a relevância de um evento que incorpore a sua diversidade, principalmente num momento em que o Brasil necessita que se explique o óbvio. “Hoje vemos que há ataques às mulheres, às artes e à diversidade”, diz ele. E para isso, o ambiente de universidade, conforme os palestrantes, deve ser um espaço de resistência. Carlos Kleber destacou a importância da semana para o Departamento de Física, que atualmente está com 12 anos, afirmando o papel da mulher na física.

A diretora do Centro de Ciência e Tecnologia (CCT), Rosa Maria, afirma que durante os últimos anos, vem acompanhando os avanços para as conquistas que a área tem obtido. Ela ainda disse que o espaço no CCT está sempre aberto para eventos desse gênero, frisando o envolvimento de alunos e professores para a realização da semana, que vem sendo trabalhada desde o começo do ano.

A Pró-Reitora de Assuntos Estudantis, Socorro Vieira, disse que a semana representa o espaço de resistência no ensino, pesquisa e extensão. Dentro disso, segundo ela, a URCA tem primado, acima de tudo, pela excelência no ensino.

O Chefe de Departamento, Professor Augusto Nobre, afirma que apesar de ser uma parcela pequena ainda, pelo menos 1/3 das pessoas que concluem à formação têm sido mulheres. Ele classifica como uma quantidade razoavelmente boa, o que mostra que o curso está no caminho certo. “Temas de resistência, pela ignorância que o Brasil está vivenciando, é importante o posicionamento da academia”, enfatiza ele.

As palestras de abertura foram realizadas por Márcia Barbosa, sobre Mulheres na Ciência: Uma Verdade Inconveniente; Física e Educação Ambiental: Do Delineamento à Concretização de Uma Proposta, com Francineide Amorim; e O que Algumas “Garotas” e eu Fazemos da Física, com Rocicler Oliveira.

As mesas redondas contaram com a participação de egressas do curso de licenciatura em Física do Cariri para o mundo, tendo a participação de Daniel Leite, Socorro de Andrade e Daniela Balbino. O segundo debate trouxe a temática Mulheres Negras: existimos e resistimos na Ciência do Brasil. Oficinas e minicursos serão realizados até a próxima sexta-feira, dia di encerramento.

A semana conta com a coordenação do Professor Cláudio Rejane, também coordenador do mestrado, além do presidente do Centro Acadêmico, Rafael, e a vice, Kênia Maria, organizadora. O evento tem a parceria do Educar Sesc, que amanhã contará com a palestra com a professora Sônia Guimarães.