Professor da URCA recebe Troféu Grande Otelo e Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro por melhor direção de arte em Pacarrete
17 de dezembro de 2021 - 13:51
O Professor do Curso de Teatro da Universidade Regional do Cariri (URCA), Rodrigo Frota, foi agraciado com dois prêmios brasileiros pelo trabalho desenvolvido no filme Pacarrete, já vencedor de várias premiações e de crítica no Brasil e no exterior. A premiação aconteceu no último dia 28, com O Troféu Grande Otelo, no 20º Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, e no último dia 7, com a divulgação de mais um grande resultado, com o Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro de 2020, pela melhor direção de arte.
O Grande Prêmio do Cinema do Brasil é o mais importante do cinema nacional, outorgado anualmente pela Academia Brasileira de Cinema,
com a finalidade de premiar os melhores filmes e condecorar a excelência dos melhores profissionais em cada uma das diversas especialidades do setor.
Já o prêmio Guarani de Cinema Brasileiro de 2020 é a 25ª edição do Prêmio Guarani, organizada pela Academia Guarani de Cinema. Os indicados passam por uma criteriosa avaliação com mais de 40 críticos de cinema de todas as regiões do Brasil, que elegeram cinco finalistas de destaque no cinema durante o ano de 2019, em 24 categorias.
Rodrigo Frota é bacharel em Artes Cênicas, pela Universidade Federal da Bahia, e é mestre em artes cênicas pela mesma universidade. Atualmente é professor efetivo da URCA e aluno regular do doutorado de artes cênicas pelo PPGAC da UFBA. Como ator, participou de mais de 20 espetáculos teatrais, tendo também participado em mais de 15 curtas metragens e 2 longas. Nos últimos 15 anos, fez mais de 150 cenografias para teatro, shows musicais e espetáculos de dança em Salvador, Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro. No cinema, fez 6 direções de arte de curtas metragens, além de 2 longas-metragens – “Pacarrete” e “Todas as “Vidas de Telma”. Trabalhou em espetáculos de Lázaro Ramos, Fernando Guerreiro, Harildo Déda, Luiz Marfuz, Celso Nunes, Carlinos Brown, Flávio Bauraqui, Saulo Fernandes, Tuca Pinheiro, Paulo Cunha, Hebe Alves, entre outros.
Foi agraciado pelo prêmio Brasken de Teatro em 2009, em Salvador/BA, pelos cenários de “Salomé”, “Atire a primeira pedra”, “Policarpo Quaresma” e “Álbum de Família, e concorreu ao mesmo prêmio nos anos de 2011, 2013 e 2014. Recebeu indicação de melhor cenografia no Festival Internacional de Angra dos Reis, com o espetáculo “Namíbia não”. Em 2014, ganhou o prêmio de melhor cenografia no Troféu CArls Câmara em Fortaleza/Ce, respectivamente pelo cenário de “Cheia de Garbo” e do musical “AV Q”. Em 2017, ganhou o prêmio Encena Ceará de melhor cenografia por “A hora da estrela o musical”, dir. de André Gréss e em 2018 pela cenografia de “Iandé tekoha”, dir. Herê Aquino e grupo expressões humanas, na mesma premiação. No audiovisual ganhou o prêmio de direção de arte pelo filme “O menino e o louco”, no Festival Pamacine, em 2018, e nesse mesmo ano, o longa Pacarrete ganhou 8 Kikitos no Festival de Cinema de Gramado, filme que fez direção de arte.