URCA presente no lançamento do Programa Ciência na Escola
21 de março de 2025 - 17:48
O Reitor da Universidade Regional do Cariri, Professor Carlos Kleber de Oliveira, participou da solenidade e adesão do Estado do Ceará, ao programa federal Mais Ciência na Escola, em que foram selecionadas 75 escolas. A solenidade ocorreu no Palácio da Abolição, em Fortaleza, com a presença do Governador do Estado, Elmano de Freitas, as presenças da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos; da vice-governadora do Ceará, Jade Romero; da senadora Augusta Brito; secretários de Estado; prefeitos (as); entre outras autoridades. O evento ocorreu na última semana. O programa visa a democratização da ciência, através de uma estratégia que integra o MCTI e O Ministério da Educação (MEC).
O investimento no Ceará é de R$ 7,5 milhões. A ministra Luciana Santos destaca a parceria com o estado. “O Brasil precisa ir em diante, ainda mais o Ceará, que já alcançou patamares tão elevados de indicadores da educação básica no País. A inteligência produzida aqui é importante, tanto que o nosso presidente Lula decidiu trazer o ITA para o Ceará exatamente pela excelência que é produzida aqui na educação no estado. Uma inspiração para todo Brasil”, afirma.
Para isso, o programa dissemina o letramento digital e a educação científica na educação básica, por meio da implantação de laboratórios maker (ciência prática) nas escolas, acompanhados de planos de atividades, formação de professores e bolsas para professores e estudantes que conduzirão as atividades.
Também será promovida parceria entre escolas e instituições científicas, tecnológicas e de inovação com caráter de extensão. Além disso, o programa deve fortalecer os programas Escola em Tempo Integral e Estratégia Nacional Escolas Conectadas.
Um dos critérios para a seleção das unidades de ensino compreende escolas com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e com conexão estratégica com programas como o Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF) e o Ciência é 10.
Titular da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Sandra Monteiro destaca que os laboratórios makers são fundamentais para apoiar a criação de soluções sustentáveis para desafios reais da comunidade. “Não é só levar ciência para dentro das escolas. É levar problemas e soluções para situações reais, engajando jovens e crianças na produção científica”.
Ciência na prática e sustentabilidade
No Ceará, o projeto aprovado para a primeira fase foi submetido pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), com articulação da Secitece junto ao MCTI. Há planejamento para uma segunda fase com o projeto da Universidade Federal do Ceará e uma terceira com o Instituto Federal do Ceará (IFCE).
O projeto da Uece é o “Lixo: Problema Global, Soluções Locais”, que traz uma abordagem inovadora ao transformar resíduos eletrônicos em ferramentas educativas para as 75 escolas públicas.
Esta fase será desenvolvida ao longo de dois anos com estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e das 1ª e 2ª série do Ensino Médio. Ainda será aberto edital com o lançamento das bolsas.
Com o uso da engenharia reversa e a cultura maker (mão na massa), alunos e professores terão acesso a experimentos interativos, robótica educacional e metodologias STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática). Um caminho para a aprendizagem ativa, letramento digital e consciência ambiental.
Com parcerias estratégicas, o projeto inclui coleta e reaproveitamento de lixo eletrônico, capacitação docente, feiras científicas preparando jovens para um futuro mais sustentável e inovador, enquanto reduz o impacto ambiental e amplia o letramento científico nas escolas.
A fase de implementação vai acontecer em parceria com a Universidade Regional do Cariri (URCA), a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), a Associação Brasileiras de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE), além de secretarias municipais e da secretaria estadual de educação (Seduc).