V SBPG discute sobre o Patrimônio Paleontológico, Arqueológico, Museus, Pesquisa e Legislação

16 de outubro de 2019 - 18:35

O V Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico discute sobre o Patrimônio Paleontológico, Arqueológico, Museus, Pesquisa e Legislação na tarde desta quarta-feira (16/10), com os palestrantes Rafael Rayol do Ministério Público Federal, Heloisa Bitú da Fundação Casa Grande, Allysson Pontes Pinheiro  do Museu de Paleontologia/ URCA, Roncy Oliveira  do Geopark Araripe e Kátia Mansur do Museu de Geodiversidade do Rio de Janeiro, mediado pelo Coordenador do Setor de Cultura do Geopark Araripe, Patrício Melo, no Salão de Atos, campus Pimenta.

Allysson Pontes mostrou que o tema discutido, embora diverso está interligado. “Hoje as nossas falas devem fazer um consenso sobre os pontos que serão discutidos no painel, pois estão ligados, pois patrimônio paleontológico e arqueológico está ligado a geodiversidade, pesquisa relacionada a ela e a legislação que versa esse tema”, disse. Em seguida, contou a história do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens da URCA, desde a sua criação até os dias de hoje, destacando a relevância dos projetos que são desenvolvidos no espaço.

Kátia Mansur falou que o Museu da Geodiversidade, embora recente abriga peças que viveram com Dom João VII. “Foi um dos primeiros museus que receberam esse nome, ficamos muito feliz com a visão de futuro, pois esse seria o museu que deveria considerar a geodiversidade como um todo”, afirmou. Ainda explanou a relevância do evento para a conservação do patrimônio paleontológico e geológico e explicou a importância dos trabalhos realizados no museu para a popularização da ciência.

Heloísa Bitú destacou a ressignificação do patrimônio arqueológico com objetivo de possibilitar o acesso das pessoas ao material. “Aqui no Cariri o patrimônio arqueológico é muito associado ao patrimônio natural, geralmente quando a gente tem indícios de uma paisagem que traz a tona as formações geológicas, com nome de pedra do sino, castelo encantado, locais de ocupação dos encantados, é lá que a gente acaba encontrando o patrimônio arqueológica, próximo a comunidades e por isso é importante que eles conheçam”, disse.

Roncy Oliveira comentou sobre o trabalho que está sendo realizado pela equipe de Geoconservaçãdo do Geopark Araripe. Rafael Rayol ressaltou a importância do trabalho desempenhado pelo Ministério Público Federal, em virtude da comercialização clandestina do patrimônio fossilífero. “O reflexo que a legislação tem no cotidiano região gera alguns problemas na região”, falou.

O evento continua a noite com a Assembleia da AgeoBRh às 18:30, no Auditório do Geopark Araripe e às 19h com a solenidade de concessão do Título de Doutor Honoris Causa ao professor Guy Mertini, no Salão de Atos.